“PF retira da rede arquivos com mensagens privadas de ex-assessor de Moraes”, diz Gazeta do Povo

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Tagliaferro sobre Moraes foram excluídas de pasta de acesso público. (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

Você vive no Brasil de 2025. E se ainda acredita que tudo isso é apenas “teoria da conspiração”, me perdoe, mas talvez seja hora de repensar. Porque você já viu o suficiente para entender que o problema vai muito além de disputas políticas comuns. Não é mais uma guerra de narrativas. É uma guerra contra a verdade, contra a liberdade, contra o seu direito de saber. E o caso de Eduardo Tagliaferro, revelado de forma corajosa pelos jornalistas Renan Ramalho e Aline Rechmann, da Gazeta do Povo, escancarou de vez o jogo sujo que está sendo jogado por quem deveria ser o guardião da Constituição.

Você pode até tentar ignorar, seguir com a vida, focar no trabalho, na família, fingir que não é contigo. Mas, cedo ou tarde, essa engrenagem autoritária vai te alcançar. E talvez, quando chegar, não haja mais tempo para reagir. Porque hoje, você vê um assessor sendo humilhado, vigiado, e até ameaçado de morte, segundo suas próprias palavras, por simplesmente conhecer demais os bastidores do poder. Amanhã? Pode ser qualquer um que ouse falar o que não deve.

Vamos recapitular, só pra deixar tudo muito claro: a Polícia Federal, sob a batuta de um sistema cada vez mais servil ao STF, colocou na internet, por quase duas semanas, arquivos com conversas íntimas de Tagliaferro com sua esposa e seu advogado. Sim, você leu certo. Não estamos falando de mensagens de trabalho, ou material investigativo. Estamos falando de conversas pessoais e protegidas por sigilo legal, inclusive entre cliente e advogado. Isso foi simplesmente jogado na rede como se fosse qualquer coisa.

E o motivo? A desculpa oficial é que se investigava se Tagliaferro foi o responsável por vazar mensagens que, veja bem, já tinham sido publicadas pela Folha de S.Paulo, revelando como o ministro Alexandre de Moraes articulava, nos bastidores, relatórios para remover conteúdos da internet durante as eleições. Ou seja: o sistema inteiro foi mobilizado, não para investigar um crime real, mas para perseguir alguém que estava no lugar errado, na hora errada — e que sabia demais.

Você percebe o nível da inversão? Quem ousou mostrar a verdade virou alvo. Quem abusou do poder continua julgando e mandando. E pior: usando a própria estrutura do Estado para intimidar, vasculhar, expor e calar quem possa comprometê-lo. A quebra de sigilo telemático autorizada por Moraes em novembro passado foi além de tudo que você já viu. E, claro, como tudo isso é “em nome do combate às fake news”, a grande imprensa finge que não é com ela.

Mas há algo ainda mais grave, e que talvez você tenha deixado passar. Segundo o próprio relatório da PF, os arquivos estavam numa pasta aberta ao público, com o link informado dentro do documento oficial. Isso não foi acidente. Isso não foi descuido. Isso foi proposital. Foi um recado. Uma intimidação pública. Uma forma de dizer: “Olha o que acontece com quem nos enfrenta.” E você, que talvez ainda duvide, precisa se perguntar: quem será o próximo?

A Gazeta do Povo teve coragem de dizer o que outros não ousam. E ao publicar partes das mensagens, revelou o que todo brasileiro precisa ouvir: Tagliaferro tinha medo de ser preso. Tinha medo de ser morto. Ele mesmo disse, em mensagem para a esposa, que se contasse o que sabia, “o ministro me mata”. Esse tipo de frase não sai do nada. Não é uma figura de linguagem. É um grito. É o desespero de alguém encurralado por um sistema que não aceita dissidência.

E, diante disso, a PF fez o quê? Tirou os arquivos do ar, é claro, assim que a matéria da Gazeta foi publicada. Mas não deu uma palavra sobre o ocorrido. Nenhum esclarecimento. Nenhuma retratação. Nenhuma responsabilização. E você sabe o que isso significa: que o abuso não será punido. Que a devassa na vida de um cidadão comum — que um dia foi homem de confiança de Moraes — será ignorada como se fosse irrelevante. Porque para eles, você não importa. A verdade não importa. Só importa manter o controle.

Agora pare e pense: conversas entre advogado e cliente são protegidas pela Constituição. Estamos falando de um direito fundamental. E mesmo assim, foram violadas, publicadas, espalhadas. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem (mas, claro, sob reserva, porque ninguém quer comprar essa briga), a atitude da PF viola a LGPD, o direito à intimidade e o próprio espírito do devido processo legal. Mas quem se importa, não é? Afinal, estamos no Brasil onde ministros julgam os próprios processos, perseguem quem os critica, e controlam as narrativas sem oposição.

Você acha que isso é normal? Que isso é “combate à desinformação”? Pois eu te digo: isso é o início de um regime. Um regime onde não há mais espaço para o contraditório. Onde instituições são usadas para intimidar e silenciar. Onde a liberdade de expressão virou um luxo perigoso. E onde até você, cidadão comum, pode virar réu — basta dizer o que pensa.

Não é sobre Tagliaferro. Não é sobre um ex-assessor. É sobre você. É sobre o país onde seus filhos vão crescer. É sobre o tipo de justiça que você quer ver funcionando. Se hoje um perito é investigado por “violar sigilo funcional” apenas por mostrar o que já era público, amanhã você pode ser investigado por compartilhar uma notícia. Se hoje conversas íntimas são jogadas na internet, amanhã sua privacidade também estará em risco. Porque o que vale para um, vale para todos.

E se você acha que o sistema vai parar por conta própria, lamento te dizer: não vai. Esse poder, quando não é confrontado, se expande. Ele cresce. Ele devora. E se você não resistir agora, talvez já seja tarde demais quando resolver levantar a voz.

Você não precisa gostar de Tagliaferro. Você não precisa ser conservador, de direita, ou apoiador de qualquer partido. Você só precisa ser honesto o suficiente para reconhecer que o que está acontecendo é errado. Profundamente errado. E que, se for aceito como normal, abrirá um precedente perigoso demais.

Quem vai te proteger quando for você o alvo?

Porque a verdade é simples, embora dura: eles já perceberam que podem tudo. Que não há punição. Que não há imprensa fiscalizando. Que os parlamentares se acovardaram. Que o povo está cansado, distraído, fragmentado. E nesse cenário, a liberdade vira um conceito abstrato. Um luxo do passado. Algo que você só percebe que perdeu quando já não pode mais dizer o que pensa.

O silêncio da Procuradoria-Geral da República, que agora analisa o caso, também é revelador. A PGR poderia, com base na gravidade da violação, determinar o arquivamento imediato do inquérito e responsabilizar os autores da devassa ilegal. Mas você e eu sabemos que dificilmente isso vai acontecer. Porque o que está em jogo não é a legalidade. É o poder. E o poder, quando não tem freio, se impõe com mão de ferro.

O que te resta? A indignação. O grito. A resistência. O voto — se é que ainda nos será garantido o direito de usá-lo livremente. O apoio a veículos como a Gazeta do Povo, que ousam furar a bolha. A coragem de compartilhar o que você leu, mesmo que te chamem de louco, golpista, retrógrado. Porque, no fim, a história vai cobrar posição. Vai separar quem resistiu de quem se ajoelhou.

Com informações Gazeta do Povo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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