
Vivemos tempos em que a clareza moral se torna cada vez mais rara — especialmente no debate público e na grande mídia. Por isso, é fundamental reconhecer e valorizar quando alguém se posiciona com firmeza, lucidez e coragem diante das distorções ideológicas que tentam minar os pilares da fé e da verdade. O jornalista Caio Coppolla, mais uma vez, se destacou ao expor de forma racional, documentada e fundamentada quem de fato é o Partido dos Trabalhadores (PT), analisando não apenas seus atos políticos, mas as contradições éticas e morais que colidem diretamente com os princípios da Palavra de Deus.
Em recente intervenção, Coppolla apontou, com base em fatos e registros históricos, que o PT não busca um reencontro sincero com a fé cristã. Em vez disso, o partido reconheceu a necessidade de dialogar com a comunidade evangélica por razões eminentemente eleitorais. A declaração de Lula, de que o partido deveria “aprender a conversar com os evangélicos”, evidencia uma estratégia política, e não uma conversão de valores.
Esse movimento soa, para muitos cristãos, como oportunismo. A tentativa de instrumentalizar a fé, moldando discursos e ações para atrair um eleitorado conservador, choca-se frontalmente com a conduta pública de líderes petistas ao longo das últimas décadas. Não se pode esquecer que, no âmago de sua trajetória, o partido foi responsável por defender pautas que confrontam diretamente os fundamentos da fé cristã, como a relativização da família tradicional, a banalização da vida desde a concepção e a adesão a ideologias contrárias ao ensino bíblico.
É nesse contexto que a coragem de Caio Coppolla se torna ainda mais relevante. Ao se posicionar de forma clara sobre a tentativa do PT de se reaproximar dos evangélicos, Coppolla não apenas defendeu a coerência entre fé e ação política, como também alertou para os riscos da manipulação ideológica da religião. E fez isso de forma respeitosa, equilibrada e baseada em referências bíblicas que merecem ser revisitadas.
A Bíblia, por exemplo, é incisiva ao condenar práticas como o suborno, a injustiça e a mentira. No livro de Provérbios 17:15, lemos:
“O Senhor abomina tanto o que justifica o ímpio como o que condena o justo.”
Esse versículo nos convida a refletir sobre decisões políticas que tentam inverter valores, absolvendo culpados e atacando inocentes — um cenário com o qual o Brasil se deparou ao longo dos últimos anos, especialmente após a anulação de processos contra figuras centrais do PT, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado por corrupção em diversas instâncias antes de ver seus processos anulados por questões formais, e não por absolvição de mérito.
Além disso, em João 8:44, Jesus afirma:
“Quando [o diabo] profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
Esse ensinamento lança luz sobre a gravidade da mentira no campo espiritual — e o quanto é inadmissível naturalizá-la no ambiente político. Quando líderes se vangloriam de enganar, distorcer ou manipular narrativas para obter vantagens eleitorais, estão atentando contra a própria essência da verdade, que é base da fé cristã.
Portanto, ao destacar que o PT tenta se reaproximar dos evangélicos por estratégia e não por conversão de valores, Caio Coppolla não fez um ataque político — fez um alerta moral e espiritual. E esse tipo de posicionamento é exatamente o que se espera de um jornalismo que respeita os princípios da fé, da liberdade e da integridade.
O Brasil precisa de mais vozes como a de Coppolla: profissionais que se recusam a se omitir diante do avanço de agendas que tentam desconstruir valores bíblicos em nome de projetos de poder. Vozes que não têm medo de se alinhar à Verdade, mesmo que isso lhes custe enfrentamentos com os grandes grupos políticos ou midiáticos. Vozes que entendem que fé não é instrumento de marketing eleitoral, mas uma convicção profunda que guia a vida pública e privada dos cristãos.
A tentativa do PT de formar militantes para “evangelizar com base em fé e democracia” precisa ser analisada com prudência. Fé e democracia não são conceitos antagônicos — pelo contrário, devem andar juntos. Mas essa união só é legítima quando parte de valores verdadeiros, e não de estratégias políticas. Não se evangeliza com doutrinas partidárias. Evangeliza-se com a verdade do Evangelho, e essa verdade não se adapta à conveniência de nenhum partido.
Em um tempo em que muitos se calam por medo, ou preferem relativizar a moral em nome do “diálogo político”, a postura de Caio Coppolla nos lembra que é possível, sim, ser coerente, respeitoso e firme. Que é possível levantar a Bíblia não como arma política, mas como referência ética inegociável. E que não há necessidade de comprometer a fé para ser relevante no debate público.
Ao expor, com maturidade e base bíblica, a real natureza das intenções políticas do PT diante da comunidade evangélica, Coppolla prestou um serviço inestimável ao país. Mostrou que a fé cristã não está à venda. Que a verdade ainda importa. E que a Palavra de Deus continua sendo o parâmetro mais seguro para discernir o que é certo e o que é manipulação.
Por isso, este reconhecimento é necessário: parabéns, Caio Coppolla, por sua lucidez, sua coragem e seu compromisso com a verdade. Que muitos outros comunicadores sigam seu exemplo — e que o povo de Deus continue atento, firme na fé e inabalável nos princípios.