
Ah, o Partido dos Trabalhadores… sempre pronto a despejar sua retórica populista em cima da mesa, como se o brasileiro fosse um bando de desmemoriados vivendo de migalhas de manchetes. A última pérola? A postagem oficial no “X” (antigo Twitter), com a já folclórica frase de Lula, o homem que jura de pés juntos que “não foi eleito para fazer benefício para rico”, enquanto enfia a mão até o fundo do bolso… adivinha de quem? Exatamente: do trabalhador, do autônomo, do empreendedor de bairro e, claro, do consumidor final mais pobre.
Vamos por partes. Ou melhor, vamos por camadas de cinismo.
A esquerda brasileira tem uma obsessão doentia por essa narrativa de que está “taxando os super-ricos”. É como aquele vendedor de enciclopédia que bate na sua porta prometendo “conhecimento revolucionário” enquanto esconde o carnê de 48 parcelas de juros embutidos atrás das costas. O problema é que no Brasil, quem sustenta o governo inchado e incompetente não é o milionário com conta nas Ilhas Cayman. É o cidadão comum, o povão, o cara que levanta às 5 da manhã para ganhar um salário mínimo.
Quando o PT se gaba de que está “colocando os ricos no imposto e os pobres no orçamento”, o que ele realmente quer dizer é: “estamos aumentando a carga tributária de tudo que você consome, paga ou financia, enquanto distribuímos migalhas de assistencialismo para comprar votos em época de eleição”. Simples assim. E vamos aos fatos.
O tal decreto sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é só mais uma maquiagem fiscal. Sabe aquele empréstimo emergencial que você faz para pagar uma conta de luz atrasada? Aquele financiamento parcelado de uma geladeira em 24x na loja de bairro? Pois é… tudo isso tem IOF. E quem paga? O “rico”? Não. O pobre. O assalariado. O MEI. O trabalhador informal que a esquerda diz defender com tanto amor de novela mexicana.
Enquanto isso, os tais “super-ricos” continuam com os melhores contadores, os melhores advogados tributaristas e as melhores formas de blindagem patrimonial que o dinheiro pode comprar. Quer um exemplo prático? Abre a lista dos maiores doadores de campanha do PT nas últimas eleições. Adivinha quem aparece lá? Grandes bancos, fundos de investimento, empresários milionários… aqueles que supostamente seriam “os inimigos da nação” segundo a retórica de palanque. Hipocrisia pouca é bobagem, não é mesmo?
Mas vamos além do IOF. Quem sustenta a máquina pública? Quem paga os impostos embutidos em cada pacote de arroz, em cada litro de gasolina, em cada botijão de gás? Quem financia os mais de 400 mil cargos comissionados distribuídos entre Brasília, governos estaduais e prefeituras aparelhadas? Spoiler: não são os milionários. São os pobres e a classe média. São os consumidores que pagam até 60% de tributos em produtos básicos, enquanto os “super-ricos” seguem operando com isenções, incentivos e brechas legais criadas… adivinha por quem? Pelos mesmos que hoje dizem combatê-los.
“EU NÃO FUI ELEITO PARA FAZER BENEFÍCIO PARA RICO”
— PT Brasil (@ptbrasil) June 13, 2025
declarou o presidente Lula ontem (12), sobre as mudanças na cobrança do IOF.
“Eu governo para todos os brasileiros, mas tenho preferência e obrigação moral, ética e política de cuidar do povo que mais precisa: o povo mais pobre,… pic.twitter.com/HQyFkPIsyS
Aliás, falando em “pobres no orçamento”, vamos lembrar que 90% da arrecadação de impostos indiretos no Brasil vem do consumo de bens e serviços essenciais. E quem consome proporcionalmente mais, em relação à sua renda? Isso mesmo: o mais pobre. Enquanto o PT vende a ilusão de que está “fazendo justiça social”, o que temos na prática é um dos sistemas tributários mais injustos do mundo, que pune exatamente quem eles dizem proteger.
Quer mais um detalhe curioso? O governo Lula adora falar em “progressividade tributária”, mas até hoje a reforma que realmente mexeria na estrutura regressiva do sistema nunca avançou. Por quê? Porque tirar dinheiro de quem financia campanha e lobby em Brasília não interessa. Muito melhor é vender a ilusão de que está “punindo os milionários” e seguir… espremendo o trabalhador.
Enquanto o PT faz post fofo no “X”, o feirante segue pagando ICMS altíssimo nas mercadorias da banca. O motorista de aplicativo continua amargando o preço da gasolina, cheio de impostos. A diarista compra arroz, feijão e óleo com mais de um terço do valor indo direto para o cofre do Estado. Mas claro… na cabeça do militante de rede social, quem vai pagar a conta é o banqueiro suíço ou o magnata da Forbes. Quanta ingenuidade… ou seria má-fé mesmo?
E vamos combinar: esse papo de “eu governo para todos os brasileiros” soa quase como deboche. Lula governa para a máquina pública, para os sindicatos aparelhados, para os grupos de pressão, para os empreiteiros amigos do rei, para os partidos do centrão que sustentam sua base no Congresso. E para a militância que vive de repetir esses slogans patéticos como papagaios de pirata nas redes sociais.
O resultado prático? O crescimento da informalidade, a destruição da capacidade de investimento privado e, claro, o aumento da pobreza estrutural. Mas ei… pelo menos o post no “X” rendeu uns milhares de curtidas entre os militantes da bolha progressista.
Vamos ser honestos: o governo Lula nunca teve, não tem e nunca terá qualquer compromisso real com justiça tributária. O compromisso deles é com o ciclo vicioso do assistencialismo e do controle social via dependência estatal. Quanto mais pobre for o povo, melhor para eles. Quanto mais gente dependendo de benefício, mais fácil é controlar a massa. Esse é o jogo sujo da esquerda brasileira: te manter na miséria, te dar um troco por mês e depois te vender a ilusão de que você é um privilegiado por isso.
E enquanto você, trabalhador brasileiro, segue pagando IOF, ICMS, PIS, COFINS, IR na fonte, e mais uma dezena de siglas assassinas, os amigos do poder continuam com seus carros oficiais, cartões corporativos, viagens internacionais pagas pelo contribuinte e aposentadorias milionárias no serviço público.
Mas claro… o problema são os “super-ricos”, né?
Aos leitores do Conservadores Online, fica o convite: não se deixe enganar por frases de efeito e por posts de rede social. A verdadeira justiça social começa quando o Estado para de ser um sugador compulsivo e deixa o cidadão respirar, trabalhar, empreender e prosperar com liberdade. Menos governo, menos impostos, menos demagogia barata.
E que cada “esquerdalha” que se empolga com essas campanhas digitais ridículas pare um minuto para abrir o extrato bancário, o ticket do supermercado e a fatura do cartão de crédito… aí talvez, só talvez, bata um pingo de consciência de classe de verdade.