“São sucessivos abusos, diz Eduardo Bolsonaro sobre Moraes”, em entrevista à Veja

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Enquanto a imprensa de salão estica a gravata e serve mais uma rodada de petiscos no coquetel da hipocrisia institucional, Eduardo Bolsonaro, diretamente de Dallas, onde tem vivido longe do circo armado em Brasília, decidiu fazer aquilo que a elite política brasileira mais teme: falar verdades. Sim, ele ousou — ousou confrontar o todo-poderoso Alexandre de Moraes, ousou apontar o dedo para os absurdos que chamam de “Estado Democrático de Direito” e, pior ainda, ousou dizer que o Brasil precisa ser “descontaminado”. Que afronta! Como se alguém no Brasil pudesse questionar a santidade das instituições… a menos que seja da esquerda, é claro.

Pois é, meus caros. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), esse mesmo que a imprensa adora demonizar com ares de jornalista francês exilado durante a Revolução Francesa, deu uma entrevista para a revista VEJA, publicada pelo jornalista Mauricio Lima, diretamente do “covil da conspiração”: um escritório de advocacia em Dallas. Um lugar que, convenhamos, é mais seguro e racional do que muitos gabinetes em Brasília. Por lá, Eduardo não apenas reafirmou suas críticas ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes, como teve a audácia — imagine o escândalo! — de sugerir que o Brasil sofre de perseguição política. Como ele ousa?

Claro, a resposta das vestais do judiciário foi imediata. O ministro Alexandre de Moraes, que mais parece um monarca absolutista com toga e tudo, já mandou abrir inquérito, convocar depoimento, investigar até o tipo de café que Eduardo toma em Dallas. Tudo com base em uma representação feita por aquele bastião da moralidade brasileira: Lindbergh Farias, o eterno revolucionário de boutique. Ah, a ironia escorre pelas paredes do Supremo…

O crime de Eduardo? Ter conversado com autoridades americanas sobre a possibilidade de sanções internacionais contra Moraes, incluindo restrições de visto e congelamento de bens da esposa do ministro. Algo que, se fosse feito por um deputado do PSOL contra qualquer figura da direita, seria aplaudido com manchetes como “Deputado resiste à tirania e clama por justiça global”. Mas como se trata de um Bolsonaro, o verbo muda: agora é “radicalização”, “ameaça às instituições”, “tentativa de golpe”.

Aliás, tudo hoje é “tentativa de golpe”. Se você respira com o pulmão direito, já é indício de insurgência. O STF, que deveria ser o guardião da Constituição, virou o dono da última palavra em qualquer tema — da cloroquina ao que você pode postar nas redes sociais. E se você ousar discordar, prepare-se para ter seu sigilo quebrado, suas redes derrubadas e sua reputação massacrada na mídia. Um verdadeiro “democracídio”.

Mas Eduardo, diferentemente de muitos, não baixou a cabeça. A entrevista à Veja foi uma aula de lucidez, coragem e planejamento político. Ele não fugiu do debate — o debate que os donos do poder tentam calar. Disse claramente que Alexandre de Moraes se comporta como um tirano. E quem, com dois neurônios funcionando, pode discordar? Quando um ministro tem poder de prender, julgar e condenar sem contraditório, isso tem nome: arbítrio.

Ainda durante a conversa, Eduardo apontou para algo que a grande imprensa finge não ver: a perda da soberania institucional do Brasil. Hoje, somos reféns de uma elite burocrática que teme qualquer mudança profunda. Eles falam em “democracia”, mas o que praticam é feudalismo togado. Um país onde parlamentares eleitos por milhões podem ser silenciados por decisões monocráticas, enquanto corruptos históricos são reabilitados como “estadistas”.

E que crime há em buscar apoio internacional? Acaso os nossos políticos de esquerda não vivem pedindo bênçãos à ONU, à OEA, à União Europeia? A diferença é que, quando o fazem, são chamados de “defensores dos direitos humanos”. Quando um conservador tenta fazer o mesmo, é golpista. É sempre assim. Dois pesos, dois moralismos.

Eduardo também falou, com firmeza, sobre os erros do governo Bolsonaro. Isso mesmo, ele fez autocrítica. Reconheceu falhas na articulação política e na comunicação institucional. Algo que, convenhamos, é raro na política brasileira. Enquanto a esquerda ainda nega até hoje o mensalão e a farra da Petrobras, Eduardo admite onde erraram. E mais do que isso: afirma que os quatro anos de Jair Bolsonaro foram os mais transparentes e patrióticos da história recente. Onde mais se viu um presidente sendo investigado por comprar vacina que nunca comprou, por atos que nunca assinou, por falas que jamais disse?

O Eduardo que surge na entrevista não é o menino provocador das redes. É um homem pronto para liderar. Ele já fala como presidenciável, e isso tira o sono da esquerda e dos ministros togados. Quando diz que vai resgatar o “espírito de 2018 sem repetir os erros de 2022”, não está apenas falando para os convertidos. Está apontando para o futuro. Um futuro que eles tentam enterrar com inquéritos e narrativas, mas que continua a pulsar nos corações de milhões de brasileiros.

Sim, ele está em Dallas. E sabem por quê? Porque no Brasil, hoje, ter opinião virou risco de prisão. Aqui, a liberdade de expressão é seletiva, o “crime de opinião” foi reinventado, e a Constituição virou panfleto de tribunal. Mas calma, isso é “pela democracia”, eles dizem. O nome disso? Tiranolatria.

O deputado, ao ser questionado sobre disputar o Planalto em 2026, respondeu com a tranquilidade de quem não precisa da aprovação da Faria Lima ou dos editoriais do Estadão: “Se for missão dada pelo meu pai, vou cumprir”. E aí está o maior dos crimes bolsonaristas: a lealdade familiar, a fidelidade aos princípios, a coragem de não recuar. É isso que os tiranetes de toga não perdoam. Eles querem submissos, não estadistas.

E enquanto os petistas se refestelam com verbas públicas e cargos comissionados, Eduardo Bolsonaro articula com diplomatas e senadores dos EUA uma resposta internacional à censura e ao abuso judicial no Brasil. Não, isso não é traição. Isso é resistência. Isso é patriotismo. E isso, no fundo, é o que eles temem: alguém com voz, com visão e com coragem para mudar o jogo.

Portanto, se você acha que Eduardo exagera, que é provocador demais, que não deveria ter ido para Dallas… lembre-se: em um país onde o Supremo é o novo Congresso e onde a lei vale mais para uns do que para outros, o exílio não é covardia — é estratégia. E, pelo visto, está funcionando. A simples menção de seu nome já causa calafrios nos corredores do poder.

Enquanto os “democratas de toga” constroem castelos de papel com inquéritos e censura, Eduardo Bolsonaro constrói algo mais sólido: esperança. Esperança de um Brasil livre, onde ministros não sejam donos da verdade, onde deputados possam representar seus eleitores sem medo de perseguição, onde o povo tenha vez. Um Brasil onde o espírito de 2018 possa, finalmente, florescer sem os espinhos da covardia jurídica.

E se isso incomoda, é porque está funcionando. Bravo, Eduardo. Continue. Eles que tremam.

Leia na integra a entrevista de Eduardo Bolsonaro à Veja

Como reage à abertura de investigação da PGR? Não tem nada de ilegal na minha atividade aqui. Se eu tivesse fazendo algum ato criminoso, então as autoridades americanas com as quais eu me relaciono também estariam cometendo o mesmo delito. Eles nunca levaram a sério o trabalho que venho realizando nos Estados Unidos, faziam chacota. Acordaram quando o deputado americano Cory Mills, da Flórida, perguntou numa audiência no Congresso ao secretário de Estado, Marco Rubio, sobre a possibilidade de Moraes ser sancionado. Rubio disse que existia uma grande probabilidade. O início ocorreu agora com os vistos.

Mas o senhor está se movimentando? Se é uma conduta reiterada, é uma conduta que há um bom tempo eu pratico. A investigação contra mim deu a oportunidade de provar aos americanos e ao mundo tudo o que sempre falamos: que de fato o Brasil está vivendo um regime de exceção.

Pode detalhar o que vem fazendo nos Estados Unidos? A gente vem tendo reuniões periódicas na Casa Branca e no Congresso. Falo também com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, e com o presidente Javier Milei. Fico muito satisfeito de me sentir útil. E a prova maior disso é que agora esse regime “Alexandrino” acordou. Agora é tarde demais.

A nova política de visto anunciada por Marco Rubio pode ser o início de um pacote de medidas do governo Trump contra Moraes? Estou muito confiante. Não dá para falar em 100%, mas eu diria que há 99% de chance. O Brasil deveria ter tido a decência de conseguir parar o Alexandre de Moraes. Não aconteceu. Por isso, tivemos que recorrer aqui às autoridades americanas. Vamos dar assim o primeiro passo para resgatar a democracia brasileira. O STF hoje derruba aquilo que foi aprovado pelo Congresso. Não é uma democracia saudável.

Como é que o senhor acha que deveria ser o relacionamento entre o Poder Executivo, o STF e o Congresso Nacional? É atender ali a nossa Carta de 1988. A Suprema Corte só atua nas causas constitucionais que são pertinentes a ela. Os próprios juízes do STF às vezes reclamam que são vários processos, têm muita coisa para julgar, mas eles também não delimitam a sua competência. O Congresso Nacional, por outro lado, hoje vive sob ameaça. Você viu o que aconteceu quando o presidente da Câmara, o Hugo Motta, foi eleito? A Polícia Federal fez uma operação contra a pequena prefeitura comandada pelo pai do Hugo Motta. Dias depois, ele teve um jantar com Alexandre de Moraes e, na sequência, mudou o seu discurso sobre o 8 de Janeiro. O STF se relaciona na base da extorsão com os outros poderes.

Por que suas críticas mais duras são sempre direcionadas a Alexandre de Moraes? Ele sabe que ele vai sair derrotado porque não tem a verdade ao lado dele. Há quanto tempo está aberto o inquérito das fake news? Desde 2019. E provou o quê? Nada. Na história do STF, com muito menos tempo de investigação, inquéritos foram trancados porque ultrapassaram o limite do razoável. Mas contra o Jair Bolsonaro isso daí não vale, né?

Há elogios à atuação do STF a partir de um conceito de que tudo o que foi feito é em razão da defesa da democracia. Todo ditador diz defender a democracia ou um bem maior. Para fazer isso acontecer, eles esmagam as liberdades do seu povo.

Qual sua opinião sobre a grande acusação contra seu pai hoje, que é a de uma tentativa de golpe? Golpe da Disneylândia. Imagine o roteiro. Primeiro, vou esperar sair da Presidência, mas antes disso vou nomear os chefes militares do meu sucessor, a quem eu quero derrubar. Depois, no segundo momento, antes de acabar o meu mandato, vou viajar para outro país. Mas vocês aí, 1 500 pessoas que eu estou mandando dar o golpe, por favor, sigam firmes e fortes. Ah, a propósito, no dia de derrubar o governo, vocês vão para lá sem armas. Ora, isso tudo daí é surreal.

Não houve golpe? O próprio ministro da Defesa do Lula, José Múcio, disse que não foi golpe. Quantas vezes a esquerda já não fez atos muito piores? Já machucaram PMs durante manifestações do MST, tocaram fogo em ministérios… E essas pessoas não foram sequer investigadas.

Mas há elementos na investigação que mostram que um grupo de militares estava planejando, inclusive, o assassinato do Lula, do Geraldo Alckmin e do próprio Alexandre de Moraes. Como é que o senhor responde a essas descobertas? Isso tudo é falácia, é tudo espuma. As pessoas estão pagando o pato para que o Alexandre de Moraes construa narrativa para justificar uma condenação do Jair Bolsonaro. No meu inquérito, adivinha quem é o relator? Alexandre de Moraes. Esse é o cara imparcial, é o juiz natural de um caso para me julgar. Logo eu que estou aqui no exterior denunciando os abusos que ele tem cometido. São sucessivos abusos. Para piorar, agora o PGR, que eu também denuncio aqui no exterior, virou o acusador do meu processo. É claro que todo mundo sabe o resultado final disso. O mesmo ocorre com o meu pai, que está jogando um jogo de cartas marcadas, onde ele já está condenado. Esse novo inquérito visa também me condenar, provavelmente para me tirar da corrida de 2026. O objetivo do Moraes é claro: acabar com o movimento liderado por Jair Bolsonaro. É só esse.

O senhor foi eleito deputado federal por São Paulo, mas está morando agora nos Estados Unidos. Não deveria estar cumprindo seu mandato? Meu trabalho aqui nos Estados Unidos se tornou único. É muito mais importante a gente estar aqui fazendo esse trabalho para segurar o ímpeto ditatorial do Alexandre de Moraes e das pessoas que o rodeiam do que estar no Brasil.

O senhor tem planos de voltar? Sim. Agora, para voltar para o Brasil, a gente tem que ter uma segurança mínima de um ambiente onde um deputado federal vai poder falar e não ser investigado, como eu estou sendo agora. A gente tem muita coisa para mudar. Primeiro, precisamos resgatar as liberdades. Depois, a gente tem que mudar um pouquinho as condições do Brasil, para que não seja mais o sonho da classe média ter um carro à prova de bala.

Pensa em ser candidato a presidente da República? Obviamente, se for uma missão dada pelo meu pai, vou cumprir. Inclusive meu nome já figurou em algumas pesquisas, né? Fiquei feliz. Mas eu acho que, numa democracia normal, quem deveria ser o candidato é o Jair Bolsonaro, que inclusive lidera diversas pesquisas.

Qual é sua visão econômica sobre o Brasil? Seria muito daquilo do que foi praticado por Bolsonaro e Paulo Guedes. Eu sou um fã do discurso do Paulo Guedes, quando ele fala em mais Brasil, menos Brasília. Significa menos poder concentrado na elite burocrática de Brasília e mais poder e dinheiro no bolso do trabalhador. Menos impostos, menos burocracias. Também buscaria investimentos internacionais, criando um ambiente de segurança jurídica, onde o investidor realmente possa vir ao Brasil e aplicar o seu dinheiro. O governo precisa trabalhar para deixar mais confortável a vida de quem quer empreender e de quem quer trabalhar. É copiar o modelo de sucesso americano.

Quem seria seu ministro da Fazenda? Certamente não seria alguém da linha do Fernando Had­dad. A gente já viu que, quanto maior o Estado, mais margem há para a corrupção, mais ineficiência. Escolheria alguém da linha de pensamento mais liberal.

Outro ponto muito importante na vida do brasileiro é a segurança. Que projeto o senhor teria para essa área? Eu visitei, não faz muito tempo, os presídios de El Salvador. Vi de perto o enfrentamento à criminalidade, transformando El Salvador, que era o país mais violento do mundo em 2016, para o mais seguro do Hemisfério Ocidental na atualidade. O presidente Nayib Bukele enfrentou o problema principal, que era o desencarceramento. A atuação dele ao prender os criminosos foi sensacional. É por isso que não tem mais crime por lá. É por isso que a sociedade colocou Bukele com cerca de 90% de aprovação. E é isso daí que eu acho que seria o ideal da gente fazer no Brasil.

Bukele recebe críticas porque pessoas inocentes estariam sendo presas… Hoje a taxa de assassinato deles é menor do que a do Canadá. Não tem como essas críticas prosperarem. É um trabalho muito exitoso. Claro, pode haver algum inocente que seja preso. Não existe sistema perfeito.

Voltando à política, diante da inelegibilidade de seu pai, muitos parlamentares e representantes do mercado financeiro defendem que ele indique Tarcísio de Freitas como candidato no ano que vem. Por que isso não acontece? O Tarcísio é um excelente gestor. Mas ele tem dito que o objetivo dele é a reeleição ao governo de São Paulo. Foi um excelente ministro da Infraestrutura. Mas eu não sou dono da vontade de Jair Bolsonaro. Quem vai dizer o candidato hoje é ele. Eu ainda acho que Jair Bolsonaro poderá se candidatar, até porque ele está inelegível por motivos esdrúxulos.

O senhor tem dúvidas sobre o resultado da eleição de 2022? Tenho dúvidas. Muito foi propagandeado que o sistema é inviolável, mas o próprio TSE reconhece que houve uma invasão em 2018. Por mais que o Alexandre de Moraes tenha transformado esse inquérito em sigiloso, a PF abriu o inquérito a mando da (então) presidente Rosa Weber do TSE. Em virtude disso tudo, o cidadão é merecedor de ter uma transparência maior. O voto impresso nunca foi uma pauta da direita ou da esquerda.

Outro nome muito cogitado na ausência de seu pai nas eleições é o da ex-primeira-dama Michelle. O que o senhor acha dessas especulações? A Michelle tem uma rejeição muito baixa, um discurso muito próximo das pessoas evangélicas e da pauta das mulheres. Mas é o Jair Bolsonaro, na verdade, quem vai decidir. Acho que vai ser difícil tirar dele a possibilidade de concorrer. Mais uma vez, acredito que há uma chance, que há uma luz no fim do túnel pra gente corrigir a democracia brasileira e conseguir colocá-lo como candidato.

Vê direita no Brasil sem bolsonarismo? Não. Ele é o líder. Por onde a gente anda pelas ruas, o clamor segue o mesmo ou talvez até maior do que aquele que estava na eleição de 2022. Então, com certeza, o Bolsonaro continua sendo o grande player não só da direita, mas das próximas eleições.

O senhor falou de vacina e durante a pandemia o senhor se vacinou e seu pai, não. Em que mais é diferente dele? Tomei e me arrependi. Duas, três semanas depois, peguei a covid. Acredito que o governo Bolsonaro teve muito mais acertos do que erros. Faltou ali uma estratégia para você colocar adiante os grandes feitos do governo. Levamos água ao Nordeste, aumentamos o Auxílio Brasil, fizemos a independência do Banco Central, o marco do saneamento… Foram muitos, muitos acertos.

Quando é que o senhor se descobriu de direita? Foi quando eu saí da Universidade Federal do Rio de Janeiro e comecei a ter relação com o mundo real. Quando eu comecei a trabalhar, pagar minhas próprias contas, aí você percebe que no mundo, na verdade, você é que tem que correr atrás do seu próprio sucesso. Ninguém vai fazer por você. Eu sou de direita porque eu quero que o pobre tenha emprego e renda, porque esse é o melhor programa social.

Acha que seu pai vai ser preso? Eu acho que a gente vai conseguir reverter a tempo esse julgamento de cartas marcadas. A gente vai conseguir segurar o ímpeto do Alexandre de Moraes. Mas, se ele optar por esse caminho radical de prender uma pessoa inocente, uma pessoa que não roubou o dinheiro público, uma pessoa que continua tendo a sua vida nos mesmos padrões de sempre, então, a gente aqui nos Estados Unidos vai fazer de tudo possível para acionar as alavancas do governo para que as autoridades americanas, se assim entenderem, sancionem ao máximo o Moraes e as pessoas financeiramente ligadas a ele.

O senhor recebeu críticas por uma frase em que dizia que para fechar o STF bastava “um cabo e um soldado”. Arrepende-se do episódio? A frase saiu ali no meio de um encontro com estudantes de um curso preparatório para concurso público e, na hora, lembro de dizer que não era algo para se levar ao pé da letra. Como Jair Bolsonaro diz, foi uma das caneladas. Mas foi uma frase também tirada de contexto. Quatro meses após eu ter dito essa frase, a esquerda trouxe o episódio na campanha de 2018 para tentar colocar na gente o rótulo de antidemocrático, coisa que nós comprovamos na prática que não somos.

Publicado em VEJA de 30 de maio de 2025, edição nº 2946

Com informações Veja

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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