Ser conservador não significa apenas defender ideias do passado ou resistir às mudanças. Trata-se de uma visão de mundo enraizada em princípios sólidos que garantem a estabilidade social, o respeito às tradições, a liberdade individual e a supremacia do Estado de Direito. O conservadorismo baseia-se em experiências históricas que demonstraram a necessidade de preservar valores fundamentais para a manutenção de uma sociedade justa e próspera. Ao longo da história, vários pensadores e estadistas defenderam os princípios conservadores como a espinha dorsal do desenvolvimento civilizacional. Edmund Burke, Russell Kirk e Roger Scruton são alguns dos nomes que enfatizaram a importância da prudência, da ordem social e da necessidade de uma governança baseada na moral e na responsabilidade. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 assegura diversos valores caros ao conservadorismo, como a proteção à família tradicional (art. 226), a liberdade religiosa (art. 5º, VI) e a livre iniciativa (art. 170). Mundialmente, países como Estados Unidos e Reino Unido têm suas leis e instituições fortemente influenciadas pelo pensamento conservador.

A história demonstra que as civilizações prosperam quando respeitam suas raízes culturais e seus valores morais. O conservador reconhece a importância da família, da fé e da moral cristã como fundamentos inegociáveis para uma sociedade equilibrada. O respeito às leis e às instituições é um dos pilares do conservadorismo. A Constituição Brasileira, em seu artigo 1º, estabelece que a República Federativa do Brasil tem como fundamentos a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Nos Estados Unidos, a Constituição protege direitos individuais, garantindo a liberdade de expressão e o direito à propriedade. O capitalismo é o sistema econômico que melhor reflete os valores conservadores, pois promove a liberdade econômica, a concorrência justa e a geração de riqueza. A Constituição Federal assegura a livre iniciativa e a propriedade privada como fundamentos essenciais da economia. O conservador acredita que a nação é o alicerce da identidade de um povo. Defender a soberania nacional é essencial para garantir que valores externos não subjuguem os interesses do país. Um governo deve ser limitado e eficiente, garantindo segurança e justiça sem sufocar a liberdade do indivíduo. Como dizia Ronald Reagan: “O governo não é a solução para nossos problemas; o governo é o problema.”

O conservadorismo no Brasil e no mundo se reflete em diversas legislações que protegem valores fundamentais. No Brasil, o Estatuto da Família (PL 6583/2013) define a família como a união entre homem e mulher. Nos Estados Unidos, a Segunda Emenda da Constituição garante o direito à posse de armas para autodefesa. Na Hungria, a Emenda Constitucional de 2020 reforça a definição de casamento como união entre homem e mulher. Na Polônia, reformas judiciais fortalecem a soberania e a identidade nacional. Os princípios conservadores são constantemente ameaçados por ideologias globalistas e progressistas, que tentam impor um relativismo moral, enfraquecer a família e aumentar o controle estatal sobre a vida privada. Movimentos conservadores no Brasil, Estados Unidos e Europa têm resistido a essa tendência, reafirmando a importância dos valores tradicionais.

O conservadorismo é mais do que uma corrente ideológica; é um compromisso com a ordem, a moralidade e a liberdade. Em um mundo cada vez mais instável, onde ideologias radicais tentam destruir a base da civilização ocidental, ser conservador significa lutar pela preservação dos valores que garantem a dignidade humana e a justiça. O Brasil possui um papel fundamental nesse contexto, pois, como nação de raízes cristãs e tradicionais, deve continuar a proteger sua soberania, sua cultura e seu povo contra as investidas de projetos globalistas e totalitários. Por fim, ser conservador é entender que às mudanças devem ser feitas com prudência, respeitando as instituições e garantindo que as futuras gerações possam viver em um país livre, justo e soberano.