
Ah, Brasil, essa pátria de chuteiras, de carnaval e de uma justiça que opera milagres quando convém. Você já viu um país que ostenta a justiça mais cara do mundo, mas que, curiosamente, é a 30ª mais lenta, conseguir julgar alguém em tempo recorde? Pois é, milagres acontecem! Só que, curiosamente, só acontecem quando o alvo tem um certo perfil político. Mas não vamos nos apressar, vamos destrinchar essa obra-prima do ativismo judicial disfarçado de justiça.
Nos Estados Unidos, onde Donald Trump foi perseguido por quase cinco anos, a história foi outra. Depois de tanto alarde, gritaria e espuma na boca da mídia progressista, as acusações de “insurreição” se desfizeram no ar diante da escolha soberana do povo. Isso porque, ao contrário do Brasil, por lá, a Suprema Corte ainda tem algum respeito pela Constituição e pelo devido processo legal.
Agora, veja o Brasil, esse país onde a justiça é lenta para tudo – menos quando se trata de um certo Jair Messias Bolsonaro. O país que leva anos para julgar um ladrão de galinhas e décadas para dar uma decisão sobre qualquer crime comum, de repente descobre uma capacidade quase sobrenatural de acelerar processos contra seu maior adversário político. De repente, a burocracia some, os prazos evaporam e a velocidade da luz passa a ser referência de eficiência. Quem diria, hein?
Ah, e não podemos esquecer da Alemanha, onde um grupo acusado de planejar um golpe real em 2022 ainda está enrolado na primeira instância. Sim, até a Alemanha – esse exemplo de organização e seriedade – parece menos apressada do que nosso querido Brasil, onde a Justiça só perde para a Venezuela no quesito imparcialidade. Agora, convenhamos, perder para a Venezuela é quase um feito olímpico.
O problema, meu caro leitor, não é a pressa em julgar crimes. O problema é a falsa seletividade. Se fosse para acelerar tudo, julgamentos de corrupção bilionária teriam sido resolvidos antes do Réveillon. Se fosse para moralizar o país, criminosos condenados não estariam desfilando por aí como grandes estadistas. Mas, curiosamente, só existe celeridade contra aqueles que desafiam o sistema. A elite do atraso tem pavor de um conservador popular.
Mas, calma, não se assuste! Não é perseguição, é só coincidência. Afinal, a mídia imparcial – aquela mesma que tem colunistas que passaram a vida inteira defendendo certas figuras e seus “desvios éticos” – jura que está tudo dentro da normalidade democrática. Eles nunca mentiram para você, não é mesmo?
Agora, pasme: Bolsonaro e outros 33 nomes estão sendo levados a julgamento em apenas 1 ano e 1 mês. Não dá para não rir. No Brasil, processos de homicídio levam, em média, sete anos para serem concluídos. Mas, se o réu for alguém que ameaça o establishment, os trâmites passam a ocorrer na velocidade de um foguete da SpaceX. A preocupação com a Justiça virou motivo de piada.
E por que essa pressa toda? Fácil. O cidadão comum já entendeu que existe algo de errado. A imprensa pode continuar jogando manchetes escandalosas, os analistas podem continuar seus monólogos patéticos, mas a realidade se impõe: o brasileiro não é burro.
Coincidência ou não, esse espetáculo jurídico acontece justamente quando Bolsonaro lidera as pesquisas para 2026. Pois é, não basta ganhar no voto, tem que impedir até a participação. O script é o mesmo que tentaram com Trump: processos mirabolantes, acusações vazias e um esforço sobre-humano para convencer a população de que quem não está alinhado ao regime deve ser eliminado do jogo político. Tudo muito democrático, claro.
Não se engane. O lawfare (uso da lei como arma política) virou um dos pilares da nova esquerda. Incapazes de vencer no campo das ideias, eles apelam para processos jurídicos artificiais, manobras de bastidores e narrativas fabricadas. E aí, se perguntam por que perdem a credibilidade.
A questão aqui não é defender Bolsonaro ou qualquer nome específico. A questão é alertar para o que está acontecendo diante de nossos olhos. Hoje, é com ele. Amanhã, será com qualquer um que ouse desafiar o sistema. Quando se perde a imparcialidade judicial, perde-se tudo.
Então, caro leitor, não se engane com o teatro. A pressa de hoje não é sobre justiça, é sobre tirar do jogo o único nome capaz de interromper a farra da elite progressista. Mas não se preocupem: a História tem um jeito curioso de tratar aqueles que subestimam o povo. O tempo dirá.
E enquanto isso, seguimos rindo dessa palhaçada. Se a justiça brasileira realmente trabalhasse assim para tudo, estaríamos vivendo em um país de primeiro mundo. Mas, infelizmente, ela só acelera quando o réu tem nome, sobrenome e milhões de apoiadores.