
Olha, eu queria muito começar esse texto falando de liberdade, de progresso econômico, de como o Brasil tem tudo pra dar certo com trabalho, fé e ordem. Mas infelizmente, hoje, eu preciso falar de outra coisa. Algo que você — que acompanha os bastidores da política nacional com atenção — já percebeu há muito tempo: o Supremo Tribunal Federal deixou de ser Corte Constitucional e virou ator político de um projeto autoritário camuflado sob o discurso da “defesa da democracia”. E sim, essa constatação não é exagerada, nem “extremista”. É pura e simples análise de fatos.
Quem traz a notícia da semana é o jornalista Guilherme Grandi, da respeitável Gazeta do Povo. Em um artigo muito bem escrito, ele relata o que foi dito por ninguém menos que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, num evento nos Estados Unidos chamado Brazil Conference, organizado por Harvard e MIT. Sim, amigo leitor, enquanto você rala aqui no Brasil, nossos togados viajam para os EUA para falar mal do povo brasileiro — especialmente da metade que pensa diferente deles.
Barroso disse, com todas as letras, que o STF “chamou para si” a missão de combater o que ele chama de “populismo autoritário” e “extremismo”. Não citou nomes, é claro — covardia típica de quem quer posar de estadista — mas todo mundo entendeu que o recado era para Jair Bolsonaro e para os milhões de brasileiros que votaram nele em 2018 e 2022. Ou seja, para você, para mim, para todos nós que acreditamos na liberdade individual, na soberania nacional, na economia de mercado e na família como base da sociedade.
Você tem ideia do que isso significa? Um ministro da Suprema Corte, que deveria ser o guardião da Constituição, admitir publicamente que decidiu militar politicamente contra um movimento legítimo de pensamento conservador e cristão. Isso não é apenas vergonhoso. É inconstitucional. É ilegal. É antidemocrático.
Mas calma que piora.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, resolveu acompanhar o tom do colega togado. Disse que a Polícia Federal fez um trabalho “fantástico” contra Bolsonaro e os “extremistas”. Segundo ele, o trabalho da PF é tão impressionante que daria até série da Netflix. Sim, ele disse isso. E você acha que ele estava se referindo a tráfico internacional, facções criminosas, narcotráfico ou corrupção bilionária? Não. Ele falava da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado liderada por um ex-presidente que fez motociatas, lives e orações com o povo.
Sério mesmo, Gonet? É isso que você entende como “fantástico”? A perseguição seletiva a adversários políticos? Porque até hoje, não vimos nenhuma investigação do mesmo tipo contra os líderes do MST que invadem propriedades privadas, tocam fogo em maquinário e vivem com dinheiro público. Muito menos vimos investigações cinematográficas sobre os bilhões desviados durante os governos petistas, com provas robustas, delações premiadas e operações gigantescas da própria PF.
Você, leitor conservador que acompanha esse tipo de debate, sabe que essa inversão de valores não é nova. Mas a forma como ela está sendo naturalizada e aplaudida por parte da imprensa, por artistas, por “intelectuais” e até por setores do empresariado, isso sim é assustador. Estamos vendo uma elite que se diz esclarecida embarcando alegremente num autoritarismo judicial, só porque esse autoritarismo serve aos seus interesses políticos momentâneos.
A Brazil Conference serviu como palco para uma narrativa completamente invertida da realidade. Barroso e Gonet disseram que “populistas autoritários” sequestraram o conservadorismo e os líderes religiosos, como se milhões de brasileiros tivessem sido manipulados por um plano maquiavélico. Não, senhores ministros. Nós não fomos sequestrados. Nós fizemos uma escolha consciente. Nós escolhemos um projeto político baseado em valores, princípios, patriotismo e liberdade. E vocês não suportam isso.
Barroso ainda citou as ações do STF durante a pandemia, na defesa do meio ambiente e dos direitos indígenas, como se isso fosse sinônimo de defesa da democracia. Vamos refrescar a memória?
Durante a pandemia, o STF interferiu diretamente nas ações do Executivo, proibiu o presidente da República de coordenar a crise sanitária e entregou o controle absoluto para governadores e prefeitos — muitos dos quais roubaram toneladas de dinheiro público enquanto o povo morria. Onde estavam as “instituições sólidas” de Gonet quando respiradores superfaturados eram comprados em lojas de vinho?
Sobre o “meio ambiente”, o STF vem atuando sistematicamente contra a política de desenvolvimento sustentável da Amazônia, transformando ONGs internacionais e ativistas de fora em atores legitimados para decidir sobre o futuro do nosso território nacional. E sobre os “direitos indígenas”? É fácil defender o “direito ao território” quando se está nos salões refrigerados de Harvard, tomando vinho francês com acadêmicos progressistas que nunca pisaram na realidade das comunidades indígenas brasileiras.
Talvez a parte mais perigosa de todo esse discurso tenha sido o alerta feito por Andrei Rodrigues, diretor da Polícia Federal. Ele mencionou que havia um “plano de assassinato do presidente da República, do vice-presidente e do presidente do TSE”. É isso mesmo que você leu. Um delegado federal falando de tentativa de assassinato de autoridades, num fórum internacional, sem apresentar provas ao público, sem contraditório, sem julgamento. E a mídia aplaude, como se fosse normal.
Você, que trabalha, paga impostos e educa seus filhos dentro dos princípios cristãos, deve se perguntar: em que momento o Brasil virou isso? Quando foi que passamos a aceitar que ministros da mais alta Corte saiam por aí vendendo narrativas políticas como se fossem fatos irrefutáveis? Quando foi que decidimos que a PF virou um braço ideológico de um regime em construção?
A resposta é simples: quando abandonamos o debate honesto e permitimos que o ativismo judicial se tornasse norma.
Barroso e Gonet estão apenas dizendo em voz alta o que há muito já vinham fazendo nas sombras: utilizando o aparato do Estado para perseguir, criminalizar e destruir politicamente qualquer voz que contrarie o establishment progressista.
E o mais perigoso disso tudo é que esse projeto não pretende parar. Eles estão só começando. O próximo passo é censurar ainda mais as redes sociais, restringir manifestações, rotular como “terroristas” qualquer cidadão que vá para a rua pedir transparência, liberdade ou mudança. Sim, nós estamos assistindo à institucionalização da perseguição política. E tudo isso sob o aplauso da elite que diz defender a democracia.
Você que investe, que empreende, que acredita no Brasil que dá certo, também precisa acordar. Essa guerra não é apenas cultural. É uma guerra contra a liberdade econômica, contra o livre mercado, contra a meritocracia e contra a propriedade privada. O mesmo Estado que hoje persegue religiosos e conservadores, amanhã vai sufocar o empresário que ousar discordar da cartilha ideológica imposta por Brasília. E muitos já começaram a sentir esse efeito.
A fala de Barroso nos EUA é um divisor de águas. Ele não falou como juiz. Ele falou como líder político de um projeto ideológico. Gonet também. E esse projeto tem nome, sobrenome, cores e símbolos. É o projeto que colocou Lula de volta ao poder, que silenciou opositores, que criminalizou jornalistas, que rotulou pais e mães de família como “milicianos digitais” e que agora quer escrever a história do Brasil sozinho, apagando todos os capítulos anteriores.
Mas nós não vamos permitir.
Não com o silêncio. Não com a omissão. Não com a covardia.
Você que está lendo esse texto até aqui já entendeu que essa luta é muito maior do que partidos, eleições ou disputas momentâneas. Essa é uma luta de gerações. É o futuro do Brasil — o Brasil livre, empreendedor, temente a Deus e fiel à sua Constituição — que está em jogo. E ele só será salvo se homens e mulheres como você se levantarem com coragem.
Não estou dizendo que será fácil. Mas será necessário. E nenhuma vitória importante na história veio sem sacrifício. O que Barroso, Gonet e seus aliados não entenderam é que o povo brasileiro não é burro, nem manipulado. O povo é paciente, mas não é submisso. E quando ele acorda — como acordou em 2018 — a resposta vem nas urnas, nas ruas, nas vozes e nos corações.
A nossa Constituição não pertence a um punhado de ministros togados. Ela pertence ao povo. E é o povo que vai, no tempo certo, fazer valer cada artigo, cada princípio, cada direito que esses homens tentam enterrar em nome de uma “democracia” que mais parece uma tirania.
Reaja. Informe-se. Denuncie. Compartilhe. Apoie veículos como a Gazeta do Povo, que ainda têm coragem de publicar a verdade. E continue com a gente aqui, no Conservadores Online e no Open Investimentos, onde a liberdade de expressão, a fé em Deus e o compromisso com a verdade continuam sendo valores inegociáveis.
Porque enquanto eles discursam em Harvard, nós construímos o Brasil real.
Com informações Gazeta do Povo