Olha, você que acompanha o Conservadores Online já sabe: nós não deixamos barato quando o assunto é a verdade. Hoje, venho aqui não apenas conversar com você, mas também parabenizar um dos melhores artigos que li nos últimos tempos. Sim, estou falando do texto assinado pelo brilhante Homero Marchese, publicado em 27/04/2025 às 08:02 na Gazeta do Povo. Um artigo necessário, corajoso, e acima de tudo, verdadeiro — coisa rara em tempos de censura disfarçada de democracia.
Homero não apenas expôs o absurdo que você e eu já sentimos na pele, mas foi além: apontou o dedo na ferida aberta da nossa história recente, que muitos ainda insistem em esconder sob a desculpa esfarrapada de “defesa da democracia”. Você sabe muito bem que essa tal “democracia” defendida por certos ministros nada mais era do que uma cortina de fumaça para instaurar o que vimos: censura, perseguição, manipulação e uma afronta diária aos direitos mais básicos que a nossa Constituição garante.
Quando você lê o relato de Homero Marchese, é impossível não sentir um misto de indignação e esperança. Indignação pelo que fizeram com o nosso país, pela maneira como tentaram calar as vozes dissidentes — as nossas vozes. Esperança porque, finalmente, começa a se abrir uma fresta de luz nesse quarto escuro em que nos jogaram. E essa fresta atende pelo nome de Eduardo Tagliaferro.
Pois é, ironia do destino. O mesmo Tagliaferro que assinou relatórios vergonhosos, encomendados para censurar brasileiros de bem — relatórios que você nunca pediu, que eu nunca pedi, mas que foram usados para nos amordaçar — agora pode ser a chave para desmascarar toda a engrenagem podre que se montou dentro das instituições que deveriam nos proteger.
Homero teve a ousadia que poucos ainda têm neste país: ele chamou as coisas pelo nome certo. Sem meias palavras, sem medo de desagradar os intocáveis. E fez isso de uma forma tão clara, tão necessária, que me sinto na obrigação de aplaudi-lo publicamente aqui no Conservadores Online. Se você ainda não leu o artigo original, eu sugiro fortemente que o faça. E não apenas leia — reflita, compartilhe, discuta. Porque é disso que precisamos agora: espalhar a verdade, para que ela não seja sufocada mais uma vez.
E você sabe que Homero Marchese fala com propriedade. Ele mesmo sofreu na pele a perseguição autoritária que nos assombrou nos últimos anos. Ele viu sua liberdade ser arrancada de forma arbitrária por um ministro que decidiu, sozinho, o que podia ou não ser dito. E mais: viu a Justiça reconhecer a sua dor — para depois ser atropelado novamente pela mão pesada daquele que se acredita acima da lei.
O que Homero nos mostra com sua escrita afiada é que Tagliaferro não é apenas uma peça descartada de um esquema vergonhoso. Não. Tagliaferro é agora uma testemunha viva de tudo que aconteceu nos bastidores. Uma testemunha que carrega em seus ombros a responsabilidade histórica de contar o que viu, o que ouviu, o que fez — e, principalmente, por quê.
Você entende a importância disso? Não estamos falando apenas de um ajuste de contas pessoal. Estamos falando de justiça para um país inteiro. De restaurar a confiança no sistema. De garantir que nunca mais um brasileiro seja silenciado simplesmente por pensar diferente.
Se Tagliaferro tiver a coragem — e a decência — de contar tudo que sabe, poderemos finalmente dar o primeiro passo para responsabilizar os verdadeiros culpados. Aqueles que achavam que poderiam brincar de Deus, decidindo quem pode viver livremente e quem deve ser calado. Aqueles que violaram o Estado de Direito com a mesma facilidade com que assinam um despacho judicial.
E aqui, meu amigo, minha amiga, é preciso fazer um parêntese: você já parou para pensar no medo que Tagliaferro revelou em suas mensagens privadas? O medo não apenas de ser preso — o que, convenhamos, virou quase rotina no Brasil para quem ousa discordar — mas de ser morto. Sim, você leu certo. Um perito criminal, servidor público, com medo de ser eliminado como se estivéssemos em uma republiqueta qualquer.
Que tipo de ambiente é esse que foi criado em Brasília? Que tipo de poder é esse que faz um cidadão temer pela própria vida apenas por conhecer verdades incômodas? São perguntas que você precisa se fazer. Perguntas que todos nós devemos fazer, antes que seja tarde demais.
Por isso, mais uma vez, eu me junto a Homero Marchese para clamar: é hora de Tagliaferro contar tudo. Não apenas porque o Brasil merece saber. Mas porque o Brasil precisa saber. Porque sem a verdade, não há reconciliação possível. Sem a verdade, continuaremos reféns do medo, da mentira e da manipulação.
Você, que como eu acredita nos valores conservadores, sabe que a verdade é um dos pilares fundamentais da nossa luta. Não existe liberdade sem verdade. Não existe justiça sem transparência. E não existe democracia sem responsabilidade.
Se o Congresso Nacional ainda tiver um pingo de vergonha na cara — e eu sei, é pedir muito —, que convoque Tagliaferro para depor. Que lhe ofereça todas as garantias necessárias para que ele possa falar sem medo. Que lhe permita lavar a alma e, quem sabe, resgatar um pouco da honra que perdeu enquanto servia a um projeto autoritário disfarçado de defesa institucional.
E que a imprensa, ou pelo menos a parte dela que ainda não foi totalmente capturada pela máquina do sistema, cumpra seu papel de investigar, questionar, iluminar os cantos escuros onde a podridão se esconde. Como bem fez a Gazeta do Povo, aliás, ao dar espaço a uma voz tão necessária quanto a de Homero Marchese.
Sabe, eu poderia terminar este texto com um tom de pessimismo, como tantos fazem. Afinal, o quadro que se desenha não é dos mais animadores. Mas não vou fazer isso. Porque a coragem de Homero, a esperança renascida com a possibilidade de que Tagliaferro fale, e a certeza de que você, eu, e milhões de brasileiros de bem estamos atentos, me impedem de desistir.
Sei que o caminho será longo. Sei que os poderosos farão de tudo para abafar qualquer tentativa de revelação. Sei que virão chantagens, ameaças, tentativas de desacreditar as testemunhas. Mas também sei que, uma vez aberta a caixa de Pandora, não há como voltar atrás.
A verdade é como a luz do sol: pode ser bloqueada por um tempo, pode ser desviada, pode ser difamada — mas nunca, nunca será destruída. E é essa verdade que vai, mais cedo ou mais tarde, lavar a alma do Brasil.
Portanto, meu caro leitor, minha cara leitora, sigamos firmes. Vamos apoiar todos aqueles que, como Homero Marchese, têm a coragem de dizer o que precisa ser dito. Vamos exigir que Tagliaferro tenha a oportunidade — e a obrigação — de contar o que sabe. Vamos pressionar o Congresso, vamos cobrar da imprensa, vamos fazer nossa parte.
Porque o Brasil que nós amamos, o Brasil que respeita a Constituição, o Brasil que valoriza a liberdade e a justiça, merece saber toda a verdade.
E não se engane: nós venceremos. Porque a mentira tem pernas curtas, mas a verdade… ah, a verdade voa. E quando ela voa, ninguém pode detê-la.
Muito obrigado, Homero Marchese. O seu artigo não é apenas uma denúncia. É um chamado à ação. E aqui, no Conservadores Online, nós ouvimos esse chamado — e atendemos com orgulho, coragem e fé.
Deus abençoe você. Deus abençoe o Brasil.
Com informações Gazeta do Povo
