
Ah, o circo está armado, e como sempre, quem paga a entrada somos nós, cidadãos que, ao final, ainda somos chamados de tolos. O governo Lula, o eterno mestre do improviso econômico, volta à cena com um de seus truques preferidos: jogar números altos para ver se colam, e quando não colam, dar uma de “santo inocente”. Agora, o palco é o TCU (Tribunal de Contas da União), que finalmente começa a questionar as trapalhadas orçamentárias que têm sido a cara do governo nos últimos anos. E quem é o culpado? Ah, é claro, o Ministério da Fazenda, capitaneado por Fernando Haddad, que, mais uma vez, nos mostra o famoso “jeitinho” petista de lidar com as finanças públicas. E o truque? O cálculo sobre os ganhos com acordos fiscais que se provaram mais um desastre.
O Ministério da Fazenda, tentando disfarçar a bagunça que é a realidade econômica do Brasil, fez uma projeção de R$ 55,6 bilhões em receitas com os acordos tributários. Só que a realidade foi bem mais modesta: R$ 307 milhões, algo em torno de 0,6% do que foi prometido. Não, você não leu errado. E o melhor de tudo? Enquanto essa previsão mirabolante falhava espetacularmente, o governo já estava mirando um valor de R$ 28,5 bilhões para o ano seguinte. O número foi quase uma piada de mau gosto – uma forma disfarçada de dizer que “quem acredita em números assim, acredita até em papai noel”. E é claro que o TCU, como se estivesse assistindo a um show de humor trágico, começou a cobrar explicações.
O TCU, que deve ter começado a se cansar de ver tantas projeções furadas, não hesitou e pediu ao Ministério da Fazenda explicações sobre a metodologia. Uma metodologia que, segundo o próprio TCU, “superestimou” as receitas dos acordos com o Carf, que é o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Claro, para quem acompanha o governo petista, essa “superestimação” não é novidade, é quase uma tradição. As receitas de R$ 55,6 bilhões eram tão improváveis quanto um time de futebol brasileiro ganhando a Copa do Mundo com uma tática de “vamos ver no que dá”. E, como se não bastasse o fiasco de 2024, o governo, com seu costume inabalável de lançar previsões da mesma forma que lança promessas vazias, já incluiu R$ 28,5 bilhões no orçamento de 2025. E aí, surge o questionamento: quem, com um mínimo de sanidade, acreditaria que isso seria viável? Alguém realmente espera que o Carf, esse órgão que parece mais um escritório de papelada do que uma verdadeira instância fiscalizadora, vá conseguir gerar bilhões em receitas? Mais uma piada, mas que, por algum motivo, ainda não caiu.
E o TCU, com uma paciência que mais parece a de um terapeuta lidando com um paciente crônico, pediu esclarecimentos, exigindo que o governo justificasse sua confiança cega nesses números. A justificativa? Bom, ninguém sabe, e, aparentemente, nem o governo. A realidade é que, como sempre, o governo petista fez de tudo para maquiar uma economia que está mais bagunçada do que a política nacional. E Haddad, esse exímio estrategista de contas públicas, mais uma vez, falha de forma estrondosa ao tentar dar a impressão de que está “fazendo a lição de casa”. O único problema? Ele não sabe nem por onde começar.
Ah, mas os números, como sempre, não mentem. Enquanto o governo tentava empurrar essa receita de R$ 55,6 bilhões, o país só viu uma fração disso. E, claro, para aqueles que ainda estavam com fé, o valor foi reduzido para R$ 37,7 bilhões – uma quantia igualmente questionável. Mas o pior mesmo foi o Orçamento de 2025, em que o governo fez questão de manter a mesma estratégia falida, como se tivesse a certeza de que tudo daria certo, embora as evidências já mostrassem o contrário.
Agora, com o TCU questionando as previsões e exigindo uma revisão dos cálculos, o governo tenta se fazer de desentendido, como se as falhas não fossem parte de uma estratégia premeditada. A alegação? De que, apesar da frustração com a receita em 2024, os números ainda são “realistas” para o ano seguinte. Mas quem está caindo nessa conversa? Ninguém. Economistas e especialistas já estão alertando para a fragilidade das previsões, e a única coisa que parece garantir um pouco de serenidade é a esperança de que a mentira vai durar mais um pouco, como todas as boas mentiras do governo petista.
E o que dizer do ministro Jorge Oliveira, do TCU, que, ao menos, está tentando fazer seu trabalho com algum mínimo de diligência? Em sua decisão, ele destaca a falha metodológica do governo, e até chega a questionar o fato de que, mesmo com os sinais de frustração evidentes, o governo tenha mantido a mesma previsão para 2025. Oliveira exige que o Ministério da Fazenda explique a lógica por trás da perpetuação de uma metodologia que já se provou errada. Ele também pediu um esclarecimento sobre a viabilidade de se fazer os ajustes necessários para que o Orçamento de 2025 não se torne um exercício de ilusão. E, claro, ele exige que o governo explique como espera arrecadar R$ 28,5 bilhões com um processo que, na prática, nem gerou 1% disso.
Quem paga o preço de mais essa mentira orçamentária? A população brasileira, claro. A falta de planejamento é um reflexo direto da irresponsabilidade fiscal do governo, que prefere mascarar as falhas do que encarar a dura realidade da economia. Enquanto o povo sofre com os aumentos de impostos e a falta de investimentos reais em áreas prioritárias, os responsáveis pelo desastre tentam manter as aparências, como sempre. E Haddad, o ministro da Fazenda, parece ser um dos maiores protagonistas dessa farsa. Mas, como sempre, ele segue tentando vender uma narrativa de que tudo está sob controle, como se a realidade fosse uma mera opção a ser ignorada.
E quem se arrisca a desafiar essa narrativa? O TCU, que, embora tarde, tem feito o seu papel de fiscalizador. Mas, no fundo, todos sabemos que o trabalho do Tribunal é apenas uma gota d’água em um oceano de falácias e manipulações orçamentárias. O governo Lula não quer aprender com os erros, ele prefere continuar tentando enganar o povo, contando com a boa vontade de quem ainda acredita em soluções mágicas para uma economia que, na verdade, precisa de reformas sérias e comprometidas.
No fim, o que podemos esperar disso tudo? Mais uma série de promessas vazias, mais uma orquestração de números irreais e mais uma falta de respeito com a verdade e com a população. E, enquanto isso, o povo brasileiro continuará pagando o preço de um governo que insiste em esconder sua incompetência sob o manto de promessas que nunca se concretizam. Se você ainda acha que esses números são viáveis, talvez seja hora de acordar para a realidade: não há mágica aqui, apenas falácia e engano.
Com informação Folha de S.Paulo