
Você acorda, liga a TV ou abre seu celular, e lá está: mais uma conservadora na mira do sistema. Dessa vez, o alvo é você mesma — ou alguém que te representa. Alguém que teve a coragem de dizer o que você sempre quis gritar. Carla Zambelli, deputada eleita pelo povo, conservadora, combativa, mulher — e, claro, incômoda.
A manchete grita que ela foi condenada por unanimidade pela Primeira Turma do STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato. E o que isso significa, na prática? Significa que você, eleitor conservador, está sendo avisado — com todas as letras — de que a sua voz será calada, de que os seus representantes serão caçados um a um. E se você ousar contestar, será o próximo na fila.
Segundo o artigo da jornalista Mariana Muniz, de O Globo, publicado na madrugada do dia 15 de maio de 2025, a sentença contra Zambelli tem efeito imediato apenas na inelegibilidade, ou seja, ela está fora da corrida eleitoral pelos próximos oito anos. É a aplicação, com gosto e sem cerimônia, da famosa Lei da Ficha Limpa — uma lei que, curiosamente, nem sempre é tão implacável com corruptos de estimação do sistema. Você sabe disso.
A prisão e a perda de mandato, por enquanto, dependem do esgotamento de recursos — o que, por mais irônico que pareça, é o mínimo que se espera em uma democracia. Mas o tom do julgamento, os votos dos ministros e a narrativa vendida pelos grandes jornais mostram que o veredito já está dado. Eles querem o troféu. E o troféu é a cabeça de Carla Zambelli em uma bandeja, como aviso para quem ousar levantar a voz.
Você percebe o que está acontecendo? Não é apenas um processo contra uma deputada. É uma campanha de extermínio simbólico contra a oposição real, aquela que vem da base conservadora, da rua, da igreja, da família tradicional, do cidadão comum. Contra você.
O ministro Luiz Fux deu o voto final, mas o jogo já estava jogado desde a última sexta-feira. Quem já acompanha os bastidores sabe: essas decisões não são mais jurídicas — são políticas, teatrais, com roteiro e tudo. A maioria se formou antes mesmo de a defesa falar. Alexandre de Moraes, relator, já vinha conduzindo o caso com a habitual fúria inquisitorial que se tornou sua marca registrada. Cármen Lúcia, Flávio Dino (sim, ele mesmo, aquele do comunismo elegante) e o novato Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula, completaram o serviço.
E é aqui que você precisa parar e refletir. O que foi mesmo que Carla Zambelli fez? Segundo o relatório, ela teria agido junto com o hacker Walter Delgatti para inserir documentos falsos no sistema do CNJ — incluindo um falso mandado de prisão contra o próprio Moraes. Você acredita nisso? Honestamente? Em pleno 2023, uma deputada federal arquitetaria um plano mirabolante, junto com um sujeito já fichado e polêmico, para inserir arquivos falsos no sistema do Judiciário, achando que ninguém notaria?
Se isso soa absurdo para você, é porque é mesmo. E a acusação é construída com base em interpretações subjetivas e com uma ênfase narrativa que mais parece um roteiro de novela — ou de um tribunal revolucionário.
Alexandre de Moraes chegou ao cúmulo de dizer que os atos de Zambelli estariam ligados aos eventos de 8 de janeiro de 2023. Repare: uma ação supostamente feita no dia 4 de janeiro já estaria, segundo ele, conectada com o “ato golpista” de quatro dias depois. Como se tudo fizesse parte de um plano coordenado. Como se houvesse uma conspiração orquestrada para destruir a “democracia”. A pergunta que fica: quem, exatamente, está conspirando contra quem?
Você já viu esse filme antes. A criminalização da oposição virou o novo normal. Antes, bastava prender os corruptos de sempre — aqueles com malas, planilhas e delações. Agora, basta você pensar diferente, questionar narrativas, incomodar o regime da toga. Pronto. Você vira réu. Você vira inimigo da “ordem institucional”.
A prova técnica usada contra Zambelli, segundo o relatório, é que ela acessou um documento 22 segundos após ele ter sido criado no computador de Delgatti. Sim, 22 segundos. E isso seria suficiente para comprovar a “participação direta”. Isso não é prova. Isso é um indício usado como arma.
A retórica usada por Moraes é ainda mais inquietante. Ele afirma que os atos de Zambelli fazem parte de uma “estratégia mais ampla de desestabilização institucional”. Ou seja, qualquer ação — por mais simbólica, frágil ou incômoda que seja — já entra na mesma gaveta dos atos considerados “golpistas”. Isso abre um precedente gravíssimo: a criminalização da intenção. Você não precisa mais cometer um crime. Basta parecer que você poderia.
Você está vendo o perigo? Você está vendo como isso não é mais sobre justiça, mas sobre vingança? E, pior: sobre controle do pensamento?
A narrativa vendida pela grande mídia — e repetida com fervor por ministros do STF — é de que Carla Zambelli quis sabotar o Judiciário. Que ela planejou tudo. Que ela tinha ciência. Que agiu com frieza. Mas em nenhum momento se admite que ela é uma parlamentar com mandato popular, que tem prerrogativas, que deveria ter o direito de defesa resguardado. Que merece, no mínimo, imparcialidade.
Mas quem espera imparcialidade de um sistema que já escolheu seu lado? Que transforma um hacker em delator premiado e um deputado conservador em inimigo público?
Você sabe que não é sobre Zambelli. É sobre você. É sobre calar a direita. É sobre consolidar um sistema em que só existe uma verdade — a deles. Onde só há um lado “democrático” — o deles. Onde só resta ao cidadão comum assistir, calado, ao desmonte das instituições que deveriam proteger a liberdade.
E não pense que isso vai parar por aqui. Se Zambelli for presa, se for cassada, se for silenciada — você será o próximo. O exemplo já foi dado: ou você se curva, ou você some.
Talvez você esteja cansado, desiludido, desmotivado. Mas essa é a hora de levantar a cabeça. De lembrar por que votou em Carla Zambelli, em Jair Bolsonaro, em Nicolas Ferreira, em tantos outros que hoje estão na mira do sistema. Você não escolheu esses nomes por acaso. Você escolheu porque queria mudança. Porque queria ordem, verdade, liberdade.
E é justamente por isso que o sistema não os tolera.
Você não está sozinho. Você faz parte de um movimento maior. Um movimento que acredita na vida, na família, na pátria, em Deus. Que não aceita ser governado por quem despreza esses valores. Que entende que liberdade não é licença para o caos, mas responsabilidade diante da verdade.
Zambelli está sendo atacada porque não abaixou a cabeça. Porque não pediu desculpas. Porque foi até o fim. E mesmo que cometa erros — como qualquer ser humano — ela não traiu você. Ela não vendeu seu mandato. Ela não trocou a sua confiança por favores.
Você pode não concordar com tudo o que ela faz. Pode achar que exagerou aqui ou ali. Mas uma coisa é certa: ela é uma de nós. E é por isso que está sendo punida.
O sistema quer que você tenha medo. Que você desista. Que você volte para a sua rotina, silencioso. Que aceite os fatos como estão. Mas você não vai fazer isso. Você vai resistir.
Vai continuar informando-se. Vai continuar defendendo seus valores. Vai continuar buscando representantes que realmente falem por você. E vai lembrar que, por mais poderosa que pareça a estrutura do sistema, nada é mais forte do que um povo desperto e consciente.
A perseguição contra Carla Zambelli será um marco. Não pela condenação em si, mas pela reação que ela vai causar. Pela indignação que vai gerar. Pela reflexão que você está tendo agora.
E quando o próximo capítulo vier — porque ele virá — você já vai estar preparado. Com mais clareza. Com mais força. Com mais certeza de que não estamos sozinhos.
A história ainda não acabou. E, enquanto houver coragem, ela continuará sendo escrita por nós.
Com informações O Globo